Imagem: Anima Mundi, de Robert Fludd - Utriusque Cosmi Historia, 1617.
Ninguém colhe algo
que não foi plantado.
Parece óbvio dizer que não estamos separados do Cosmo e que a magia opera segundo os ritmos e critérios cósmicos, mas frequentemente as pessoas não compreendem essa realidade e os atos mágicos "falhos" causam desespero e descrença.
Os antigos me dizem que ninguém neste mundo ou em qualquer outro colhe algo que não foi plantado antes. Pode não ter sido plantado pela mesma mão que colheu, mas cada coisa existente é resultado de causas anteriores e dos ritmos e possibilidades do "relógio" cósmico.
Em outras palavras: a magia precisa de campo de manifestação para dar resultados.
O campo de manifestação é a probabilidade plausível de um determinado resultado ser obtido com o emprego de determinada quantidade de força (poder mágico). Isso quer dizer que quanto mais improvável um resultado é num dado contexto cósmico, mais força será preciso para que ele seja produzido na realidade material. É por isso que você não consegue ganhar na Mega-Sena com magia ou levantar voo com seu corpo físico - essas coisas requerem uma quantidade exorbitantemente maior de poder para serem realizadas do que você poderia gerar.
Não significa que não seja possível realizar o impossível (por mais paradoxal que pareça). O Cosmos tem seu ritmo e seus encadeamentos próprios que incluem circunstâncias nas quais verdadeiros milagres podem acontecer. Coisas bizarras e incomuns fazem sim parte da realidade. No entanto, tais momentos são raros, e a percepção deles no nosso padrão de consciência contemporâneo, excepcional.
O refinamento da magia - e a seu modo também da vida - é compreender estes ritmos e encadeamentos do Cosmos e como utilizá-los para provocar mudanças reais, ao invés de esperar que - apenas porque você quer - a realidade se dobre aos seus caprichos e quebre suas próprias leis para erigir o seu conto de fadas particular.
Até para manipular a lei, é necessário antes compreendê-la, e para colher, principalmente, é necessário saber o que foi plantado e o que pode (e quando pode) ser colhido.
Ninguém colhe algo que não foi plantado.
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Parece óbvio dizer que não estamos separados do Cosmo e que a magia opera segundo os ritmos e critérios cósmicos, mas frequentemente as pessoas não compreendem essa realidade e os atos mágicos "falhos" causam desespero e descrença.
Os antigos me dizem que ninguém neste mundo ou em qualquer outro colhe algo que não foi plantado antes. Pode não ter sido plantado pela mesma mão que colheu, mas cada coisa existente é resultado de causas anteriores e dos ritmos e possibilidades do "relógio" cósmico.
Em outras palavras: a magia precisa de campo de manifestação para dar resultados.
O campo de manifestação é a probabilidade plausível de um determinado resultado ser obtido com o emprego de determinada quantidade de força (poder mágico). Isso quer dizer que quanto mais improvável um resultado é num dado contexto cósmico, mais força será preciso para que ele seja produzido na realidade material. É por isso que você não consegue ganhar na Mega-Sena com magia ou levantar voo com seu corpo físico - essas coisas requerem uma quantidade exorbitantemente maior de poder para serem realizadas do que você poderia gerar.
Não significa que não seja possível realizar o impossível (por mais paradoxal que pareça). O Cosmos tem seu ritmo e seus encadeamentos próprios que incluem circunstâncias nas quais verdadeiros milagres podem acontecer. Coisas bizarras e incomuns fazem sim parte da realidade. No entanto, tais momentos são raros, e a percepção deles no nosso padrão de consciência contemporâneo, excepcional.
O refinamento da magia - e a seu modo também da vida - é compreender estes ritmos e encadeamentos do Cosmos e como utilizá-los para provocar mudanças reais, ao invés de esperar que - apenas porque você quer - a realidade se dobre aos seus caprichos e quebre suas próprias leis para erigir o seu conto de fadas particular.
Até para manipular a lei, é necessário antes compreendê-la, e para colher, principalmente, é necessário saber o que foi plantado e o que pode (e quando pode) ser colhido.
Ninguém colhe algo que não foi plantado.
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